A Toyota anunciou nesta sexta-feira (27) importantes mudanças mecânicas para a picape Hilux e da sua variante fechada, o utilitário esportivo SW4. Os modelos enfim passam a usar um câmbio automático de cinco marchas – no lugar da veterana transmissão automática de quatro velocidades. E o motor 3.0 16V turbointercooler ganhou um sistema de controle de emissões que aumenta a eficiência da queima do combustível nos cilindros, impedindo que algum resíduo não queimado de diesel vá para o escapamento.
Segundo a Toyota, o sistema de controle de gases ajusta eletronicamente a quantidade de combustível e o momento certo de injetá-lo nas câmaras de combustão. Pelos dados técnicos, o motor ganhou um tantinho de potência e torque, passando a produzir 171 cv (eram 163 cv) e 36,7 kgfm - contra os 35 kgfm anteriores. Essa evolução, combinada à nova caixa automática, baixou o consumo e emissões – e foi essencial para Hilux e SW4atenderem às novas exigências do Proconve L6, o programa brasileiro de controle da poluição.
Bloco 3.0 16V turbo a diesel foi melhorado, mas destaque é o novo câmbio automático de cinco marchas
Junto com as melhorias no motor 3.0 diesel turbo, a Toyota anunciou o fim da oferta do bloco 2.5 diesel turbo de 102 cv de potência – que equipava as versões básicas Standard da picape Hilux. Além disso, a chegada da nova caixa resultou na criação das versões SR 4X4 diesel (3.0 turbo) e SR 4X2 flex, esta equipada com o propulsor 2.7 VVT-i de 163 cv (etanol) – antes o câmbio automático de quatro marchas só equipava as versões SRV.
Para aproveitar a situação, a japonesa também anunciou que as configurações SRV de Hilux e SW4 passam a vir equipadas de fábrica com navegador por GPS integrado ao sistema multimídia, que foi lançado nos utilitários no fim de 2011 (leia aqui). O equipamento oferece câmera de ré, Bluetooth, entradas auxiliar e USB, e uma tela de 6,1 polegadas sensível ao toque integrada ao painel. E a navegação possui tecnologia 3D (três dimensões).
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